sexta-feira, 7 de novembro de 2008

hoje apetece-me falar dele

do meu marido.
Não me lembro há quantos anos nos conhecemos, mas há muitos, muitos.
Fazíamos parte do mesmo grupo de amigos desde a escola secundária.
Não tínhamos grandes afinidades e sempre o achei muito reservado, uma pessoa que não gosta muito de falar sobre ele, mas muito engraçado, gozão e com cara de boa pessoa.

Um belo dia, numa festa qualquer, num bar (e depois de uns copos, pronto muitos copos e mini copos) sentei-me na mesa a conversar com ele.
Passados uns meses namorávamos, passados 3 anos casámos e passados 4 anos nasceu o nosso filho.

Ele não é a minha alma gémea, não é porque, eu não acredito em almas gémeas.
Mas é o outro prato da balança.

Somos parecidos, mas diferentes.

Eu ando na lua e ele chama-me para a terra.
Eu desorganizo-me, ele organiza.
Eu não tenho paciência, ele tem.
Eu tenho paciência, ele não tem.
Eu animo, ele desanima mas não se queixa.
Eu sou alma, ele é corpo.
Eu vejo cor de rosa e azul, e ele vê a cor que realmente é.

Ele faz-me rir.
Ele acredita na minha pessoa, ás vezes mais que eu...
É o suporte financeiro, para que eu possa acreditar em mim, no meu futuro profissional, pessoal.
Ele é o pai que todos deviam ter !
E porque não tínhamos música ( a nossa música, coisas de gaija... ), ficou esta, que passava no rádio do carro naquela noite, porque chovia, e porque gosto muuuuuitinho de ti !

2 comentários:

Luz de Estrelas disse...

:D lolol. Linda declaração. Faltou o amo-te.

Beta disse...

pois faltou Luz, mas isso já era "escarrapachar" (já não me lembrava desta palavra) tudo...mas, está nas entrelinhas :)