sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Não pode chover sempre

Estamos em casa. Ontem teve febre e está com uma tosse que aflige. Hoje parece-me bem melhor. Pela primeira vez na sua vida não dormiu a sesta. Está desde que o deitei (às 14.00h) a dizer "mãeeeeeeeeee já domiiiiiiiiiiiii". Acabei por desistir. Agora está aqui a brincar perto de mim, com os piratas e o barco e as bolas e os carrinhos.

Ontem antes de adormecer, ao contrário de uma história como de costume, pediu-me que cantasse uma música. Cantarolei esta, quando era bebé e estava mais inquieto era esta que lhe cantava.
Uma das minhas bandas sonoras preferidas é a do filme "O Corvo" e esta é uma música apropriada para este dia. "It won´t rain all the time" de Jane Siberry.

"We walk the narrow path
Beneath the smoking skies
Sometimes barely tell the difference
Between darkness and light
Do we have faith in what we believe?
The truest test is when we cannot see

I hear pounding feet in the streets below
And the women crying and the children know
That there's something wrong
It's hard to believe that Love will prevail

It won't rain all the time
The sky won't fall forever
And though the night seems long
Your tears won't fall forever

When I'm lonely I lie awake at night
And I wish you were here, I miss you
Can you tell me
Is there something more to believe in?
Or is this all there is?

And the pounding feet in the streets below
And a window breaks and a woman falls
There's something wrong
It's hard to believe that Love will prevail

It won't rain all the time...

Last night I had a dream
You came into my room
You took me into your arms
Whispering and kissing me
And telling me to still believe
(Within the emptiness of
The burning cities against which
We set our darkest of selves)
Until finally I felt safe and warm
I fell asleep in your arms
And when I awoke I cried again
For you were gone
Can you hear me?

It won't rain all the time..."

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

assim assim como o tempo

Descobri que a betoneira do Bob o construtor se chama "Beta"...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

a new earth

Isto não é publicidade, é uma feliz coincidência.
Há uns dias vi a Oprah a falar deste livro e fiquei com vontade de o ler.
Hoje, uma amiga enviou-me isto por email...

"(…) O nosso propósito interior é despertarmos. É tão simples como isso. Partilhamos este propósito com todas as outras pessoas à face da Terra, pois este é o propósito da Humanidade. O nosso propósito interior constitui uma parte essencial do propósito do todo, do Universo e da sua inteligência em movimento. O nosso propósito exterior pode mudar com o tempo, e varia muito de pessoa para pessoa. Encontrar e viver em sintonia com o nosso propósito interior é a base para podermos alcançar o propósito exterior. É a base para o verdadeiro êxito. (…)"

Um Novo Mundo

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Rinite alérgica

É isso que o meu menino tem. Rinite alérgica.
Nada que não me tivesse já passado pela cabeça, mas agora foi diagnosticado pelo Otorrino.
"Com três anos não é aconselhável operar, até porque eles nesta idade reagem muito bem aos tratamentos", segundo ele.
O tratamento passa por bastante água do mar, gotas e spray no nariz e uma vacina bebível para estimular as defesas e nova consulta em Outubro.
Ele é o único que tem escapado a esta onda de "doenças da época" que têm passado por casa.
O pai esteve de cama na semana passada, a mãe anda constipada há dois meses ...

Na consulta deixou o médico fazer tudo, ia perguntando "Que tás a fazer?", o médico explicava.
"Sabes xôr dotor, eu tenho uma mala do xô dotor, e vejo o nariz e os óvidos da mãe"
"Ai tu é o doutor da mãe?"
"Não ! É só a fingir, sabes?"

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Tempestade

Graças ao comentário luminoso do meu último post, entendi o que se passa.
Vou esperar, esperar que sozinha consiga voltar.

Pode parecer estúpido, mas eu estranho a bonança.
Depois de muito pensar, apercebo-me que lido melhor com as tempestades do que com as bonanças.

Não sou de me queixar, é certo. Mas em tempos de reflexão, como têm sido estes, cheguei á conclusão que a minha vida não tem sido fácil, remo constantemente contra a maré, arranjo forças não sei onde, e sorrio, sempre.

Agora que está tudo a entrar nos eixos, sinto-me deprimida. Estranho, não ?
Ou então sou mesmo assim...não sei lidar com estabilidade, já a minha avó dizia. Quem não tem problemas inventa-os...
Não será assim certamente, mas é assim que entendo o meu estado de espirito e claro, é uma maneira descarada de esconder mais uma vez medos, fraquezas...